Temperatura: 1 ºC
Vento: muito forte
Por volta da meia noite entramos na passagem de Drake, e a diferença no mar foi nítida. Apesar de termos encontrado um Drake muito tranquilo, o que significa ondas de cerca de 4 metros, muitos passaram mal. No café da manhã, vários não estavam no refeitório, e dos que estavam muitos estavam com uma cara péssima, incluo-me nesse grupo. Só a informação de que é pior de estômago vazio me deu forças pra subir pro café da manhã. Mas, depois de uma noite super enjoada e tendo que me agarrar na cama pra não ficar sendo jogada de um lado pro outro minhas forças estavam minadas.
Anotação mental: malas com rodinhas não combinam com mar aberto. Acabei amarrando a mala na cama com uma cordinha que a Nina me emprestou.
Nina também penou com a cama dela, que só tinha contenção em um dos lados da cama, passou a noite agarrada na trave que tinha pra não cair, e pela manhã pediu que colocassem do outro lado também.
Confesso que não tive forças pra levantar da cama o dia inteiro, nem quando Francisco veio arrumar o quarto. Levantei apenas para as refeições e no fim da tarde Nina me ofereceu novamente um adesivo de escopolamina pra enjôo e eu aceitei. A noite estava bem melhor, mas ainda um pouco enjoada. Eu tinha levado Vonau (um medicamento anti enjôo) do Brasil, mas não fez muito efeito comigo não, só melhorei depois do adesivo (que aliás muita gente usava).
Durante os poucos instantes de passeio pelo convés, pude observar alguns pássaros.
Quem estava vivo durante o dia assistiu as palestras sobre o Tratado Antártco, contando sobre as diferentes circunstâncias históricas que levaram a esse acordo mundial; sobre pinguins antárticos e a terceira sobre aves antárticas...

Vento: muito forte
"É como passar dois dias subindo e descendo no barco viking. Mas sem a opção de descer do brinquedo."
Por volta da meia noite entramos na passagem de Drake, e a diferença no mar foi nítida. Apesar de termos encontrado um Drake muito tranquilo, o que significa ondas de cerca de 4 metros, muitos passaram mal. No café da manhã, vários não estavam no refeitório, e dos que estavam muitos estavam com uma cara péssima, incluo-me nesse grupo. Só a informação de que é pior de estômago vazio me deu forças pra subir pro café da manhã. Mas, depois de uma noite super enjoada e tendo que me agarrar na cama pra não ficar sendo jogada de um lado pro outro minhas forças estavam minadas.
Anotação mental: malas com rodinhas não combinam com mar aberto. Acabei amarrando a mala na cama com uma cordinha que a Nina me emprestou.
Meu ninho |
Confesso que não tive forças pra levantar da cama o dia inteiro, nem quando Francisco veio arrumar o quarto. Levantei apenas para as refeições e no fim da tarde Nina me ofereceu novamente um adesivo de escopolamina pra enjôo e eu aceitei. A noite estava bem melhor, mas ainda um pouco enjoada. Eu tinha levado Vonau (um medicamento anti enjôo) do Brasil, mas não fez muito efeito comigo não, só melhorei depois do adesivo (que aliás muita gente usava).
Durante os poucos instantes de passeio pelo convés, pude observar alguns pássaros.
Quem estava vivo durante o dia assistiu as palestras sobre o Tratado Antártco, contando sobre as diferentes circunstâncias históricas que levaram a esse acordo mundial; sobre pinguins antárticos e a terceira sobre aves antárticas...
Restaurante pronto para o jantar |

Pelo menos após a janta eu já estava um pouco melhor e consegui assistir o documentário "Ballenas asesinas", da National Geographic. Descobri que até a escolha do lugar no refeitório era estratégica, pois comer olhando para a parede piorava o enjôo. :(