Peguei um taxi cedinho pro aeroporto, um motorista falante que só, deu 12000 pesos.
O avião é padrão internacional, daqueles com tv individual (bem melhor do que eu fui pros EUA), e o serviço de bordo muito bom. Refeição daquelas ainda com talher de metal, rs. Afinal de contas é considerado um vôo doméstico...
No saguão do aeroporto, Alvaro, o dono da pousada me aguardava com um colar de flores de boas vindas.
Passei no mercado pra comprar comida e acabei comprando um Cup Noodles japonês que achei uma gracinha, só não tenho idéia do que é.
No aeroporto o check in tem que ser feito na máquina, depois a bagagem é despachada.
Eu enrolei e enrolei antes, decidindo as datas e acabei comprando a passagem só quando cheguei em Santiago, a caminho de Calama. Por sorte saiu ainda um pouco mais barata do que se tivesse comprado pela internet antes, mas ainda assim caaara (cerca de 800 dólares).
Check in feito, e poltrona na janela, fui esperar direto na área de embarque. O aeroporto de Santiago é bem grande e com muitas opções de lanchonetes. Pela primeira vez na vida comi um Donut´s, o que a gente não faz pra ter acesso a internet. Aproveitei e fiz um Skype pro meu pai.
A janela nem fez tanta diferença, são quase 6 horas sobrevoando o oceano Pacífico, só se vê água.
Respondendo a algumas perguntas. Dá pra ir de barco? Dá, leva 7 dias a viagem. A Marinha tem um barco que vai acho que 3 vezes por ano, leva carros, tratores e carga em geral. Com um bom "peixe" dentro da Marinha, dá pra conseguir uma carona.
O piloto sobrevoou a Ilha, foi lá longe e depois voltou pra pousar de acordo com o vento. Que friozinho na barriga! Mas o aeroporto de Mataveri é considerado como uma boa pista, bem diferente da Ilha Robinson Crusoé, que eu também gostaria de visitar.
O aeroporto é bem simples, mas bonito, chegando lá fui devidamente lambida pela polícia local.
No saguão do aeroporto, Alvaro, o dono da pousada me aguardava com um colar de flores de boas vindas.
Iorana!
Demos uma volta de carro e ele já me mostrou algumas coisas, contou algumas histórias, o avô dele foi governador da Ilha por um bom tempo...
Já aprendi onde fica a padaria, mercado, banco e tudo mais. E, é claro, vi meus primeiros Moais.
Fomos pra pousada, é muito legal, o quarto é amplo, claro e eu tenho minha própria cozinha, rs.
Pousada Inaki Uhi (http://www.inakiuhi.com/Inaki_Uhi/Home___Casa.html), fica bem na rua principal, uma dica que peguei no site do Couch Surf (http://www.couchsurfing.org). 25000 a diária do quarto single.
A pousada é totalmente familiar, as suítes ficam dispostas na parte da frente do terreno e a família mora atrás, Alvaro numa casa e os pais dele em outra. Na página da pousada tinha uma parte falando sobre a família, achei um barato, dá uma sensação de estar indo pra casa de amigos. A avó dele é a mulher mais velha da Ilha, com 100 anos, uma senhorinha que dá vontade de colocar no colo.
Passei no mercado pra comprar comida e acabei comprando um Cup Noodles japonês que achei uma gracinha, só não tenho idéia do que é.
Almocei no restaurante em frente a pousada, um peixe (torema) com um tipo de batata doce (camote) muito saborosos. O engraçado ficou com um grupo de japoneses que estava em outra mesa, se levantaram e vieram até a minha ver meu prato, rs. A comida aqui é consideravelmente mais cara que no Atacama, a bebida fica elas por elas. O restaurante é o Kaimana, também na rua principal, Atamu Tekena.
Barriga cheia, fui caminhar, andei por umas 2 horas e já tirei um monte de fotos. Atravessei a vila, palei pela Caleta de pescadores (porto) e cheguei ao Tahai, uma área que abriga alguns Moais junto a vila.
Corre pra tomar banho que de noite tem encontro do Couch Surfing no bar Marau.
Nossa mesa era uma verdadeira Babel, um casal das Ilhas Faroe (que eu sinceramente nunca tinha ouvido falar, mas ficam perto da Noruega), eu, 2 franceses e o Roberto e a Lily, que são chilenos mas vivem na Ilha. O Roberto tinha me dado várias dicas antes de eu ir e marcou este encontro. Foi ótimo!