quarta-feira, 25 de março de 2015

¡Drake allá vamos!

“We shall not cease from exploration, and the end of our exploring will be to arrive where we started and know the place for the first time”.
–T.S. Eliot


Ushuaia, Argentina
Lat. 54º 48' S, Long. 68º 18' O
Temperatura: 4ºC
Vento: 8 nós O


As 4 da tarde já estávamos autorizados a embarcar no Ushuaia e caía uma chuva fina. Depois de meia hora na sala de embarque do porto e a imensa expectativa da viagem. Uma pequena caminhada pelo porto e eu já me perguntava porque tinha levado aquela mala grande, anotação mental de lembrar como foi agradável viajar no México só com a malinha de mão.

Recepção pela equipe de bordo que foi recolhendo a bagagem e nos indicando o número da cabine, a minha 425.
Fui direto pra cabine, minha companheira de cabine tinha deixado a mochila lá mas não estava. Logo depois ela chegou e nos conhecemos, Nina, alemã, e parece que vamos nos dar muito bem...
Rapidamente já estávamos juntas passeando pelo barco e conhecendo tudo.
 Pouco a pouco a cidade de Ushuaia foi ficando pra trás, e com ela o medo de que alguma coisa ia dar errado e eu não poderia embarcar...
As 17:30 nos reunímos no salão principal e as 18 começou a apresentação do staff: Anna Sutcliffe  Líder de expedição, Luciana Motta, bióloga e assistente da líder de expedición, Lida Pimper bióloga, Alejandro Fazzio Welf y Pablo Arias como guías conferencistas. Também conhecemos a equipe de hotelaria que nos acompanhava e o capitão Jorge Aldegheri.

O primeiro prognóstico do tempo era animador, tempo bom e uma navegação tranquila pela passagem de Drake, se é que isso é possível.

Recebemos as instruções de segurança e fizemos também o treinamento de como agir caso fosse necessário. Fazer o treinamento deu uma sensação de que realmente alguma coisa pode acontecer durante a viagem. Embora a equipe fizesse brincadeiras durante o treinamento, confesso que achei meio tenso,l sem falar que fazia bastante frio fora, no convés.
Pra relaxar, champanhe e canapés... e a imensa curiosidade de conhecer boa parte daquelas pessoas.







 Jantar navegando tranquilamente pelo Canal de Beagle e o aviso de quem precisasse de medicamentos pra enjôo deveria tomá-los já, pra que fizessem efeito. Wagner, um amigo médico de Angra tinha me indicado Vonau, um medicamento pra enjôo que levei de Brasíla, e aí a dúvida tomar ou não tomar, afinal nunca enjoei no mar. Tomei! Melhor prevenir.






Depois do jantar, assistimos o filme "Hielo Extremo", um documentário da National Geographic.