segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Dia 8 - Dia de Viagem: San Pedro - Calama - Antofagasta - Santiago

Mais um dia pra acordar cedo, o transfer passou as 6:30 pra me pegar, ainda escuro. Ainda esperando por eles, com aquela tensão de "será que esqueceram de mim" abri o portão da pousada pra ficar vigiando, entraram dois cachorrões, fizeram a limpa nos ossinhos do churrasco e se mandaram.
Antes das 8 já estava no aeroporto de Calama, a van foi cheia, mas eu consegui dormir um bom pedaço.
Vôo pela Sky Fly (https://www.skyairline.cl/) o vôo é muuuitas vezes mais barato que a Lan. Na verdade barato mesmo teria sido voltar de ônibus, mas voltar parando em algumas cidades, como geralmente a galera faz. Pra voltar direto são 20 horas de ônibus, e aí ia atrasar muito minha programação e eu teria que cortar de novo o dia em Santiago. Comprei a passagem na véspera, pelo telefone, pois só assim pra pagar pelo cartão internacional.
O problema foi que a minha passagem de ida foi RJ- Calama, e eu tinha que comprar só a volta. Só que a volta sozinha acabou sendo o preço da passagem ida e volta. Relaxa e parcela!
A empresa é muito boa, bom atendimento, bom serviço de bordo e avião confortável com bancos Recaro.
Chegando em Santiago peguei o TransVip (http://www.transvip.cl/), um transfer que pra quem não tem pressa e está sozinho vale a pena. É como se fosse uma lotação, só que eles te deixam onde você quer, por exemplo na porta do hotel. Custa 5500 pesos, enquanto que um táxi custa cerca de 15000 pesos até o centro. Eles também fazem o transfer exclusivo, e é sempre mais confiável que táxi de aeroporto.
Fui a última a ser deixada, o hostel (Che Lagarto Santiago) fica bem no centro.
Toca a bater perna, bem ao lado está o Paseo Ahumado, uma rua de comércio que concentra filiais das principais lojas que se encontra por aqui (Falabella, Ripley, Paris), e desemboca na Plaza de Armas. Dizer que os preços são bons é mentira, mas a gente sempre encontra o que comprar. Na Falabella tem umas promoções de roupa do tipo Pague uma e Leve duas que valem a pena. Ops, alguém falou em promoção? rs
Acabei comprando umas malhinhas mais leves pra estrear na Ilha.
O hostel tinha um quarto muito grande, com ármarios enormes, mas o banheiro era bem velho e não dei conta de esquentar a água nem com reza brava. Depois de um banho congelante, desci e troquei de quarto.
Como o Wi-fi só existe nas áreas comuns, acabei ficando até tarde lá em baixo resolvendo algumas coisas (tipo reservar uma pousada pra ficar na Ilha) pela Internet.



Plaza de Armas, enfeitada para a festa do 18 de setembro

Catedral, também na Plaza de Armas

Dia 7 - O gran finale

Chegando no hostel, um grupo de brasileiros de Camboriú tinha chegado lá, 2 pickups e duas motos, já tinha churrasco no pátio e sertanejo rolando. Convite recebido pro churrasco, fui tomar banho e arrumar minha mala. Demorei tanto, que quando saí o churrasco já tinha acabado, ainda assim fiz uma social.
De noite me dei um jantar especial, daqueles que o chef vem limpando a borda do prato, ravioline com molho de cogumelos, sem alho, como pedido. Pra acompanhar, pisco sour. De sobremesa, uma torta de chañar (que é uma frutinha típica) com amêndoas e morango, uma coisa de outro mundo, e com uma apresentação fantástica.
Dica: Ckunna Restaurant (http://www.ckunna.cl/)

Um fato engraçado, fui acertar a pousada, ou cancelar como eles falam, e a moça me disse que a máquina do cartão não estava funcionando. Embora eu tivesse os pesos falei que ia gastar todos e teria que chegar a Calama só com dólares, e não lembrava de ter visto casa de câmbio no aeroporto, daí não teria dinheiro nem pra uma água, qualquer emergência e coisa e tal... Daí ela, com pena, se ofereceu para passar metade do valor no cartão pra eu não ficar zerada. ?!?! Como eu não tava em posição de reclamar, nem falei nada, rs. Pra isso existe a internet.

Fotos da Pousada


Quase terminava sem postar uma fotinho da Igreja

Praça principal, e com WI-fi liberado




 Única farmácia que encontramos na cidade, mas como o farmacêutico estava de férias, ia ficar 1 mês fechado (estava tudinho explicado no cartaz na porta, rs)

Muito engraçado isso, as padarias colocavam um aviso de "hay pan" na porta.

 O vulcão Lincancabur ( 5.916 metros ), onipresente na paisagem da cidade, mas sua subida tem que ser feita pelo lado boliviano, pois o lado chileno ficou cheio de minas terrestres, remanescentes da Guerra do Pacífico.