Acordei cedo, dia de cavalgada. Tem dois anos que não subo num cavalo, desde Pucón, no Chile. Eu ainda continuo com medo, da altura, de cair, do cavalo não gostar de mim, mas a sensação é tão boa.
Vieram me pegar de carro até o lugar onde os cavalos ficam, o négócio pertence a uma família Rapa Nui, e quem nos acompanhou foi uma jovem.
Antes de sairmos teve uma série de preparativos, colocamos um chapéu de montaria, com touca descartável por baixo, e uma caneleira de couro. O grupo, eu, duas inglesas e um casal de chilenos, além da guia.
Pegamos a trilha pelo interior da Ilha, onde ficam as fazendas. Seguimos rumo ao vulcão Terevaka. Roa, meu cavalo, muito mansinho foi uma excelente montaria.
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Ma′unga Terevaka é o maior, mais alto (507.41 m) e mais novo dos tres vulcões extintos que formaram Rapa Nui, no entanto não tem muito interesse arqueológico.
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Lá de cima se pode ver o infinito em 360°, a gente brincou que se os portugueses tivessem ido pra Rapa Nui, eles teriam descoberto muito antes que a aterra é redonda. Apesar do sol, lá em cima um vento frio cortava a alma, mas coloquei minha pedrinha no montinho que marca a parte mais alta da Ilha. Como não é possível chegar de carro até o Terevaka, muita gente não vai.

Este show acontece no restaurante Au bout du monde, seguindo a em direção ao Tahai. Entrada: 10000 pesos (uns 40 reais), sem jantar. Depois vim a saber que Matato'a é uma das bandas mais famosas da ilha.
Vieram me pegar de carro até o lugar onde os cavalos ficam, o négócio pertence a uma família Rapa Nui, e quem nos acompanhou foi uma jovem.
Antes de sairmos teve uma série de preparativos, colocamos um chapéu de montaria, com touca descartável por baixo, e uma caneleira de couro. O grupo, eu, duas inglesas e um casal de chilenos, além da guia.
Pegamos a trilha pelo interior da Ilha, onde ficam as fazendas. Seguimos rumo ao vulcão Terevaka. Roa, meu cavalo, muito mansinho foi uma excelente montaria.
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Ma′unga Terevaka é o maior, mais alto (507.41 m) e mais novo dos tres vulcões extintos que formaram Rapa Nui, no entanto não tem muito interesse arqueológico.
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Lá de cima se pode ver o infinito em 360°, a gente brincou que se os portugueses tivessem ido pra Rapa Nui, eles teriam descoberto muito antes que a aterra é redonda. Apesar do sol, lá em cima um vento frio cortava a alma, mas coloquei minha pedrinha no montinho que marca a parte mais alta da Ilha. Como não é possível chegar de carro até o Terevaka, muita gente não vai.
Colocando minha pedrinha no alto do Terevaka
No outro extremo, a vila de Hanga Roa e o vulcão Rano Kau
O rancho
Depois do passeio, já era fim da tarde, fiz um lanche em "casa" mesmo e dei uma descansada, hoje o por do sol não me escapa.
Recuperadas as forças preparei a mochila pra caminhada até Tahai pra ver o por do sol. No caminho, fiz uma parada pra comer uma empanada de atum, prato local, na esquina da rua da Igreja. Delícia! Difícil foi ter a atenção da vendedora de empanada. Caiu um avião com o apresentador mais famoso do Chile na Ilha Robinson Crusoé e ela tinha um olho na minha empanada e o outro na TV. O avião tinha um monte de gente famosa e parece que morreu todo mundo. E pensar que a gente tava falando desse aeroporto ainda ontem, agora que eu não vou mesmo.
Nossa mãe, aquilo não era uma empanada, era um atum inteiro, posso ficar uns 3 dias sem comer.
Corri com medo de perder o sol e acabei chegando cedo, bom que deu pra brincar com a máquina e tirar muitas fotos. Conheci um rapaz Rapa Nui que fez umas fotos bem legais minhas, não tenho dado sorte com isso...
Aff, eu sei, foto demais, mas é que foi tão bonito...
Durante o por do sol uma dançarina, me deu um folder de um show típico hoje, eu tava chateada porque os shows ou tinham sido ontem ou eram amanhã, daí ficou perfeito. Só que tive que correr pro hotel, por que o por do sol terminou umas 8:30 e tinha uma boa caminhada até a pousada.
Banho tomado, perfumada, fui pro show. Chegando lá tive meu rosto pintado, a Takona, por um dançarino todo gracinha, :). Toda vez que me via ele falava: Brasil, sambaaaa, rs.


O show é muito bom, a banda consegue mesclar os instrumentos típicos, como o ukelelê e a percussão com guitarras, com um resultado muito bom. A parte da dança também é bem bonita, e uma coisa que me chamou atenção é que a sensualidade masculina, do guerreiro, é bem mais explorada do que a feminina, um pouco diferente do Brasil.